Sábado, 13 de Setembro de 2008

Rui Riça... um muro na baliza

 

 

Este momento é dedicado a um amigo: Rui Riça... um jogador flaviense que subiu a pulso e conquistou a pulso o lugar de guarda redes da nossa equipa... lutou contra muitos... inclusive os flavienses que exigem sempre mais aos da casa que aos de fora...

Jogou nos séniores da nossa equipa onde viveu alegrias e algumas tristezas: jogou de 1996 a 2006/2007 onde a descida para a 2ª B da nossa equipa não era escalão para a categoria do guardião.

 

 

 

um abraço rui

 

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Terça-feira, 10 de Junho de 2008

António Jesus

Para lá do Marão, ao serviço do Desportivo de Chaves, apareceu um Jesus cheio de categoria e apesar dos seus 34 anos idade, com as suas qualidades inacreditavelmente intactas. Fez uma época de sonho. Colectivamente o Desportivo de Chaves alcançou o 5º lugar no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1989/90, logo atrás do Vitoria que se classificaria na 4ª posição. Individualmente Jesus fez um magnífica temporada, de tal forma, que venceu o prémio Adidas, prémio instituído pelo Jornal A Bola que se destinava distinguir o jogador que durante a temporada foi considerado pelos seus jornalistas mais vezes “o melhor jogador em campo”.
 

Esta temporada realizada ao serviço do Desportivo de Chaves não passou despercebida ao responsáveis vitorianos, nem ao seu técnico Paulo Autuori, que logo o escolheu para substituir o Guarda-redes Neno que entretanto havia regressado ao Benfica.

 

(Jesus no seu "habitat" natural)
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Apesar da idade, decide continuar a jogar futebol, e aceita o convite para regressar à transmontana cidade de Chaves e defender a baliza do Desportivo agora a disputar a 2ª Divisão de Honra. O Chaves tentava o regresso à principal liga portuguesa e escolheu Jesus para ser o seu Guarda-redes principal. De todo modo, Jesus foi titular praticamente durante toda a época com de 1993/94. Mas seria essa a época em Jesus penduraria as suas luvas de Guarda-redes e abraçaria a carreira de treinador de futebol.

O Campeonato não estava decidido, mas o Desportivo de Chaves estava longe dos lugares de subida. Os dirigentes do Desportivo de Chaves decidem demitir o seu técnico Carlos Garcia e desafiam Jesus a assumir o comando técnico da equipa ate encontrar uma solução para o cargo. Contudo, com António Jesus como treinador a equipa flaviense vai melhorando significativamente o seu desempenho, de tal modo que fica sendo o seu técnico até final da temporada. E consegue resultados imediatos. Fruto de uma brilhante evolução o Desportivo de Chaves classifica-se na 3ª posição na Divisão de Honra e ascende assim à primeira Liga portuguesa. Estava encontrado um novo treinador para o futebol português.
(Antonio Jesus já como técnico do Desportivo de Chaves)
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Naturalmente, é António Jesus o escolhido para comandar o Desportivo de Chaves na época 1994/95 na 1ª Liga Nacional. O Chaves é a sensação no início dessa temporada, de tal modo que chega a ser apontado pelos especialistas desportivos como um forte candidato à Europa. No entanto, a equipa flaviense não era assim tão capaz e como tal foi paulatinamente baixando de rendimento. Inacreditavelmente, após uma derrota em Faro, contra o Sporting Farense, por duas bolas a zero, a direcção do Desportivo de Chaves decide demitir o seu treinador substituindo-o pelo técnico Vítor Urbano. Duro golpe, mas António Jesus não desiste e sai de cabeça erguida.
 

retirado do blog: http://gloriasdopassado.blogspot.com

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publicado por gdchavesantigo às 22:20
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Domingo, 8 de Junho de 2008

Padrão

 

Quero deixar umas palavras escritas pelo Padrão sobre o Clube como homenagem, pois também é um frequentador de fóruns e blogs.


"Gostava muito,de homenagear aqui muitas e variadas pessoas, mas principalmente um clube e uma terra que me marcaram para sempre: Chaves e Trás-os-Montes. Foram realmente os anos mais felizes da minha carreira: as pessoas, o clube, a cidade e o fascínio desse povo maravilhoso espalhado pelos 4 cantos do Mundo que são os transmontanos.


Que melhor homenagem poderia eu prestar a essa gente do que o orgulho que sinto pela minha querida Neuza ali ter nascido?! No plano desportivo, e penso que o meu querido Gigi não se importa que o use a ele e à sua figura para falar em pessoas como o sr. Emílio Macedo e Sousa, Cap. Melo, Prof. Bonerges Augusto, sr. Magalhães, e todos - mas mesmo todos - os colegas com quem tive o privilégio de trabalhar no glorioso G.D.C., obviamente que incluo aqui treinadores, dep. médico, economate, tratadores da relva, etc.


Para terminar, apenas isto: valeu a pena ter nascido para representar e ter conhecido o G.D.C. e todo o povo transmontano. Perdoem-me usar o nosso querido bloguinho para deitar cá para fora este sentimento amordaçado anos e anos. Foi mais forte do que eu... "

Palavras de Carlos Padrão retiradas do blog Cromos dos Cromos.

 

 

1995/96  Olhanense
1993/94 P. Ferreira
1992/93 P. Ferreira
1991/92 FC Porto
1990/91 FC Porto
1989/90 Boavista
1988/89 Chaves
1987/88 Chaves
1986/87 Chaves
1985/86 Chaves
1984/85 V. Setúbal
1983/84 V. Setúbal
1982/83 V. Setúbal
1981/82 Belenenses
1980/81 U. Leiria
1979/80 U. Leiria
1978/79 Beira-Mar
1977/78 Riopele
1976/77 Sporting
1975/76 Desp. Beja

 

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Terça-feira, 3 de Junho de 2008

Vitor Santos

Chegou na época de 1991/92 onde foi suplente do jovem Lino que começava a destacar-se na equipa flaviense que atingiu o 9º lugar na tabela classificativa. Apenas actuou em 8 partidas mantendo pois a condição de suplente que já trazia dos tempos do Vitoria de Guimarães.
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(Entre Manuel Correia e Lino está Vitor Santos no plantel do GD Chaves na época de 1991/92)
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Na sua segunda temporada ao serviço do GD Chaves acabou por conquistar um espaço na equipa que lhe permitiu ser utilizado em 18 partidas oficiais do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1992/93. Esta foi a sua melhor marca no escalão principal do futebol português. Porem, a época não correu de feição ao conjunto flaviense que acabou por descer à 2ª Divisão de Honra do futebol nacional.
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(Vitor Santos no GD Chaves na época de 1992/93)
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Ainda começou a época de 1993/94 no GD Chaves onde não alinhou em nenhuma partida do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Honra. Por isso, em Março de 1994 decidiu deixar Trás-os-Montes e rumar a Espinho para representar o Sporting local.
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(No GD Chaves na época de 1993/94)
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retirado do blog: http://gloriasdopassado.blogspot.com

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Domingo, 18 de Maio de 2008

ZITO

O internacional angolano foi cedido pelo Vitoria, a título de empréstimo, ao GD Chaves, no negócio da transferência do avançado brasileiro Gilmar de Trás-os-Montes para Guimarães.
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No GD Chaves, que estava de regresso à 1ª Divisão Nacional, encontrou como treinador António Jesus, antigo jogador do Vitoria, que mais tarde seria substituído no cargo por Vítor Urbano. Zito foi normalmente titular na equipa flaviense que atacou a permanência no primeiro escalão, formando um ataque de qualidade com o brasileiro Edinho.
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(Com a camisola do GD Chaves na época de 1994/95)
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Zito alinhou em 27 partidas do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de 1994/95 tendo apontado 2 golos ao longo da competição. O seu primeiro golo na principal liga portuguesa ocorreu no dia 16 de Outubro de 1994 no Estádio Municipal de Chaves. Numa tarde de sol e perante cerca de 4.000 espectadores o GD Chaves empatou com a UD Leiria a 1-1, com o golo flaviense a ser apontado por Zito ao 37 minutos depois da equipa leiriense ter-se adiantado no marcador por intermédio de Pedro Miguel na conversão de uma grande penalidade.

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No final da época Zito regressou a Guimarães.

 

retirado do blog: http://gloriasdopassado.blogspot.com/

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Sexta-feira, 16 de Maio de 2008

Carlos Alvarez


Natural da cidade galega de Vigo na vizinha Espanha, Carlos Perez Alvarez nasceu no dia 1 de Novembro de 1971 e iniciou a sua carreira de futebolista nas categorias jovens do Real Clube Celta de Vigo.
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A carreira de Carlos Alvares no RC Celta de Vigo prolongou-se por mais de uma dezena de anos, contabilizando mais de 50 jogos na equipa principal. Entretanto, apesar da ligação sentimental que Carlitos tinha com clube, havia chegado o momento de procurar novos rumos que permitissem revitalizar a sua carreira que caminha confrangedoramente para a estagnação.

 

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É nesse sentido que surge a possibilidade de rumar à 1ª Liga portuguesa. Já na altura em que Carlos Alvarez regressou ao RC Celta de Vigo, depois de ter estado cedido ao UD Almeria, o GD Chaves tentou convencer o galego a ingressar no futebol português.
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Porém, com a ilusão de finalmente se afirmar no RC Celta de Vigo, Carlos Alvarez recusou, naquela altura, o convite endereçado pelos flavienses. Mas, no início da época de 1998/99, depois de um ano frustrante no RC Celta de Vigo, Carlos Alvarez, já com 27 anos de idade, decidiu finalmente aceitar o repto lançado para ingressar no futebol português.
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(GD Chaves)
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Rubricando contrato com o GD Chaves válido apenas por uma época, Carlos Alvarez chegava a Portugal com o firme propósito de se mostrar ao nosso futebol e, no final, possivelmente ingressar num clube de maior dimensão ou regressar mesmo ao RC Celta de Vigo.
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Por seu lado, o GD Chaves, treinado inicialmente por Horácio Gonçalves, via em Carlos Alvarez um elemento fundamental para contrabalançar alguma inexperiência dos restantes reforços da equipa. Adoptou a camisola n.º 6 do GD Chaves na época de 1998/99 e realizou uma fantástica temporada ao serviço dos flavienses.
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(GD Chaves)

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A sua estreia oficial no futebol português verificou-se no Estádio Municipal de Chaves no dia 23 de Agosto de 1998 no desafio da 1ª jornada da 1ª Liga entre o GD Chaves e a Académica de Coimbra. O GD Chaves venceu o desafio por 1-0 com um golo apontado aos 74 minutos por Seba, compatriota de Carlos Alvarez, que foi titular naquele encontro.
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Carlos Alvarez foi sempre uma peça fundamental na equipa do GD Chaves e um dos jogadores mais destacados pela crítica desportiva, chegando mesmo a ficar conhecido como o “Comandante do Marão”. Alinhou em 27 encontros da 1ª Liga, tendo apontado 4 golos. O primeiro golo em Portugal foi marcado frente ao CF Estrela da Amadora, na vitória dos flavienses por 4-1.
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(Carlos Alvarez no GD Chaves)
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Marcou ainda naquela época de 1998/99 ao serviço do GD Chaves na vitória dos flavienses sobre o SC Campomaiorense por 3-2 e nas derrotas frente ao SL Benfica por 4-1 e novamente frente ao SC Campomaiorense também por 4-1.

Apesar do bom desempenho de Carlos Alvarez, o GD Chaves não conseguiu a manutenção na 1ª Liga e foi relegado ao segundo escalão. De resto, a equipa flaviense viveu momentos conturbado ao longo da época de 1998/99, passando pelo seu comando técnico quatro treinadores. Inicialmente o cargo foi ocupado por Horácio Gonçalves, que seria substituído por Augusto Inácio, e este por Diamantino Brás, e este, finalmente, por Rodrigues Vaz.

Os desempenhos de Carlos Alvarez, representando o GD Chaves, despertaram o interesse do Vitoria SC. Por isso, foi ele uma das principais aquisições dos vimaranenses para a temporada de 1999/00, cujo treinador continuaria a ser Quinito.

Carlos Alvarez era preferencialmente um centrocampista, que tanto se ocupava de missões defensivas, jogando próximo do médio mais defensivo, como se incorporava com saliência nas manobras ofensivas, fazendo uso das suas qualidades técnicas.
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Actuava muitas vezes na posição de médio interior direito. Tinha boa visão de jogo e qualidade de passe assinalável. Todavia, não era muito combativo e algo lento nas movimentações.


Entretanto, Carlos Alvarez deixou a carreira de futebolista profissional de futebol e quando se preparava para começar a orientar uma escola de pequenos futebolistas em Nigrán, um trágico e incompreensível acidente ceifou-lhe a vida.

Com apenas 35 anos de idade, Carlos Alvarez faleceu no dia 5 de Julho do ano de 2006, vítima da queda de um pilar que lhe provocou um golpe profundo e fatal na zona da cabeça.
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Sem duvida um final triste e inesperadamente breve da historia de um homem que, independentemente do sucesso desportivo, sempre honrou e representou com toda a determinação uma instituição como o Vitoria Sport Clube, o que por si só, entendemos, merece também um lugar nestas paginas de recordações vitorianas.

 

 

 
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Quarta-feira, 14 de Maio de 2008

EDINHO

Edon Amaral Neto, conhecido no mundo do futebol simplesmente por Edinho, nasceu na cidade de Maceió, capital do Estado de Alagoas no Brasil, no dia 21 de Fevereiro de 1967. Este jogador, que ocupava a posição de avançado centro, chegou a Portugal, e ao nosso futebol, no ano de 1990 fazendo desde então a sua carreira profissional em vários clubes nacionais, à excepção de um período de tempo, quando andou por terras de Sua Majestade.
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A sua carreira de jogador de futebol começou a ser desenhada ainda no seu pais natal onde cedo se destacou na posição de ponta de lança, especialmente pela quantidade de golos que apontava. O seu primeiro clube foi a Agremiação Sportiva Arapiraquense, o popular ASA da cidade de Arapiraca, segunda maior cidade do Estado de Alagoas. Em seguida rumou ao Centro Sportivo Alagoano, conhecido pelo diminutivo de CSA da zona norte/nordeste do Estado.
Com 23 anos de idade Edinho decide deixar o seu país natal e apostar a continuação da sua carreira na Europa, particularmente em Portugal, onde chegou indicado por Gil um ex internacional brasileiro que havia jogado no SC Farense.
Contudo, não ficou no Farense mas acabou por permanecer no Algarve assinando contrato com o SC Olhanense que decidiu apostar em Edinho para a época de 1990/91. O(SC Olhanense na época de 1990/91)
 (SC Olhanense na temporada de 1991/92)
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Em 1992/93 deixou Olhão, mas não o Algarve. Prosseguiria a sua carreira no Portimonense SC disputando novamente a Zona Sul da 2ª Divisão B. Nesta época Edinho esteve mais uma vez em alta, exibindo-se em grande nível, concretizando muitos golos e boas apresentações. Terá iniciado aqui o caminho que o levaria à 1ª Divisão Nacional.

 Os desempenhos, mas acima de tudo os golos apontados pelo brasileiro despertaram a cobiça dos clubes da 1ª Divisão. É nessa medida que rumou na época de 1994/95 para o outro extremo do país, indo representar o GD Chaves, treinado por António Jesus e posteriormente por Vítor Urbano.
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Em Chaves na temporada de 1994/95 Edinho destacou-se definitivamente. Sagrou-se o melhor marcador da equipa e o 6º melhor no Campeonato com 14 golos em 32 jogos disputados contribuindo decisivamente para os objectivos da formação flaviense que ficou classificada na 14ª posição da tabela geral garantindo assim a manutenção na 1ª Divisão Nacional.
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(Edinho no GD Chaves)
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Edinho foi mesmo aquilo que correntemente se designa na terminologia do “futebolês” como o verdadeiro “abono de família” dos flavienses. As gentes transmontanas nutriam por Edinho um carinho muito especial. A sua despedida com a camisola azul grana do GD Chaves ocorreu no ultimo encontro do Campeonato Nacional disputado no Estádio Municipal de Chaves frente ao Boavista FC. A poucos minutos do final da partida, o treinador Vítor Urbano substituiu o avançado brasileiro, momento em que recebeu uma estrondosa e emocionada ovação dos associados e adeptos flavienses.
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As suas actuações ao serviço do GD Chaves adquiriram maior relevo nacional pois a projecção da 1ª Divisão Nacional é naturalmente bem mais elevada do que os escalões secundários. Consequentemente, surge o interesse do Sporting CP na sua aquisição que de resto se vem a concretizar ainda no reinado de Sousa Cintra como Presidente da Direcção do clube de Alvalade.
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(Edinho no GD Chaves)
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(Edinho no GD Chaves)
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Todavia, Edinho nunca chegou a vestir oficialmente a camisola verde e branca do Sporting CP. No reino do leão, na transição da época de 1994/95 para a de 1995/96, ocorreu uma mudança na presidência da Direcção do Clube, entrando Pedro Santana Lopes para a cadeira do poder.
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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

Alfredo

Poucos devem-se lembrar deste jogador.... ALFREDO

 

Representou o GD Chaves épocas de 1983/84, 1984/85 e 1985/86, esta última, a temporada da 1ª participação dos flavienses na 1ª Divisão Nacional.

 

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retirado do blog: http://gloriasdopassado.blogspot.com

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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

TONINO

Na década de 90 deu-se em Portugal uma invulgar entrada de vários jogadores de nacionalidade espanhola para actuar no futebol luso. Um dos clubes que mais apostou em atletas provenientes do país vizinho foi o GD Chaves, que aproveitando a proximidade com a fronteira com Espanha, aproveitou para seduzir alguns jogadores que poucas oportunidades tinham de actuar pelas principais equipas espanholas recheadas de estrelas mundiais.
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Um dos primeiros jogadores a chegar ao GD Chaves procedente do futebol foi precisamente Toniño, um médio centro de características defensivas, que cedo começou a destacar-se no futebol português ao serviço da equipa transmontana.
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Toniño trata-se de José António Valverde Besga, natural da região do Pais Basco, nascido no dia 8 de Agosto de 1971. Toniño fez a sua formação como jogador de futebol na região da qual era natural, essencialmente, ao serviço do Atlético de Bilbau, um dos principais clubes espanhóis.

Como sénior alinhou pela equipa “B” do Atlético de Bilbau, mas na época de 1993/94 integrou mesmo o plantel principal da equipa basca, apesar de não ter sido utilizado, já que maioritariamente continuava a jogar no Atlético de Bilbau “B”.
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Com poucas oportunidades para se afirmar no futebol espanhol, Toniño deixou-se seduzir pelo convite do GD Chaves para actuar na 1ª Divisão Nacional portuguesa na época de 1994/95.
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(No GD Chaves na época de 1994/95)
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Orientado por António Jesus e, mais tarde, por Vítor Urbano, Toniño foi dos jogadores mais influentes da equipa do GD Chaves na temporada de 1994/95, que, apesar das inúmeras dificuldades, acabou por garantir a permanência no principal escalão do futebol português.
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Nesta época, Toniño foi garantidamente o mais regular jogador da equipa flaviense após uma excelente adaptação ao futebol português. Toniño incorporava as características do típico jogador basco. Era forte, com um grande “pulmão” era um verdadeiro “mouro” de trabalho, com uma técnica razoável, esforçado, mas sobretudo, dono de um forte pontapé que lhe valeu alguns golos em Portugal.
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(No GD Chaves na temporada de 1994/95)
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Este médio centro do GD Chaves era um jogador de baixa/média estatura, revelando-se um excelente recuperador de bolas e um lutador incansável pela posse da bola. Era de uma entrega ao jogo digna de realce, com bom toque de bola e bom lançador nos passes de longa distância.

A estas virtudes importantes para a posição que ocupava no terreno de jogo, este basco possuía ainda um “pontapé canhão” que usava frequentemente em remates de meia distancia ou na cobrança de livre directos. Era considerado um marcador de lances de bola parada por excelência.

(Em esforço representando o GD Chaves)
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Fez a sua estreia oficial com a camisola do GD Chaves e também no futebol português logo na 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da temporada de 1994/95, num desafio disputado no Estádio Municipal de Chaves entre a formação local e o SC Salgueiros. A equipa oriunda da cidade do Porto acabou por vencer aquela partida por 0-1 com um golo de Chico Oliveira aos 44 minutos.

O seu primeiro golo em Portugal foi também apontando na sua primeira época em Portugal, envergando a camisola do GD Chaves, no confronto entre o SC Beira Mar e os flavienses à passagem da 4ª jornada. Nesse emocionante encontro disputado no Estádio Mário Duarte, a equipa aveirense venceu por 4-2 com o primeiro tento dos transmontanos a ser apontado por Toniño aos 11 minutos de jogo.

Nesta temporada de estreia no futebol português, Toniño alinhou em 31 desafios do nacional maior, tendo apontado ao todo 4 golos pelos flavienses que se classificaram no final da prova no 14º lugar da tabela geral. Para esse desiderato muito contribuiu Toniño que apontaria um dos golos decisivos para a permanência.

O decisivo desafio que garantiu a manutenção ocorreu na última jornada do campeonato em que o GD Chaves teria que vencer obrigatoriamente essa partida em que o adversário era o Boavista FC. Os transmontanos levaram de vencida o Boavista FC por 3-1 com o médio basco a apontar um dos golos ao minuto 45.

Era de facto um dos melhores jogadores estrangeiros a actuar em Portugal e, apesar de cobiçado por clubes portugueses de maior nomeada, Toniño permaneceu ao serviço do GD Chaves na temporada seguinte.
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Tornou-se em 1995/96 a figura de proa do GD Chaves sendo considerado pelo Jornal O Jogo como o 5º jogador mais valioso do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. A época de 1995/96 foi, uma vez mais, muito difícil para a equipa flaviense que mais uma vez garantiu a permanência nas últimas jornadas.
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Nesta temporada conheceu 3 técnicos diferentes no comando do plantel – José Romão, Vítor Urbano e Joaquim Teixeira – mas com todos eles foi sempre um titular indiscutível. Actuou em 25 partidas oficiais apontado 7 golos, alguns de belo efeito, ao longo do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1995/96, o seu melhor registo em Portugal.
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(No GD Chaves na temporada de 1995/96)
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Foi mais uma vez preponderante em duas partidas decisivas para a concretização dos objectivos do GD Chaves. À 31ª jornada, na visita ao Estádio da Reboleira para defrontar o CF Estrela da Amadora, Toniño apontou os dois golos que deram a volta ao marcador de 2-1 a favor da equipa local para 2-3 a favor dos flavienses.
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A essa importante vitória fora de portas juntou-se a vitória em casa frente ao CF Belenenses por 1-0 com o golo dos flavienses a ser apontado pelo destacado médio basco.
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(Em acção pelo GD Chaves)
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(No GD Chaves na época de 1995/96)
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No final desta época, o GD Chaves não teve forma de manter Toniño nas suas fileiras, acabando o jogador por ser transferido para o Vitoria de Guimarães no inicio da época de 1996/97. O Vitoria treinado pró Jaime Pacheco contratou o médio proveniente da equipa transmontana para substituir centrocampista Soeiro que deixava Guimarães.
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No Vitoria Sport Clube, Toniño envergou a camisola n.º 8 fazendo a sua estreia oficial com o “jersey” vimaranense no dia 25 de Agosto de 1996, no encontro a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão da época de 1996/97. No Estádio D. Afonso Henriques, numa noite com alguns chuviscos e sob a arbitragem de Paulo Costa da AF Porto, o Vitoria venceu o Gil Vicente FC por 4-2 com os tentos vitorianos a serem apontados por Riva, Capucho e Gilmar que bisou naquele desafio. Toniño foi titular na equipa do Vitoria naquela noite.
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Em Guimarães, Toniño não atingiu o nível dos desempenhos protagonizados ao serviço do GD Chaves, não tendo corrido de feição a época em que representou o Vitoria Sport Clube, acabando por ser uma desilusão para os adeptos vimaranenses. Apenas alinhou em 21 partidas oficiais no Campeonato Nacional, a maior parte delas de forma incompleta, como suplente do português Marco Freitas, anotando somente um golo com a camisola do Vitoria.
 
Depois da época pouco positiva ao serviço do Vitoria que foi 5º classificado no Campeonato Nacional, garantindo o acesso as provas internacionais de clubes, Toniño regressou ao GD Chaves na temporada de 1997/98 envolvido no negócio da transferência do defesa esquerdo Tito de Trás-os-Montes para Guimarães.
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Toniño, que gozava de enorme simpatia junto da massa associativa do GD Chaves, estava disposto a relançar novamente a sua carreira no clube onde tinha sido mais feliz. Era indiscutivelmente a principal aquisição dos flavienses para a nova época de 1997/98 onde iria uma vez mais tentar garantir a permanência.
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(Pelo GD Chaves na temporada de 1997/98)
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(No GD Chaves)
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.(No GD Chaves)
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Com José Romão, novamente como seu treinador, Toniño jogou 21 jogos oficiais pelo GD Chaves na temporada de 1997/98 no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, apontando 2 tentos e onde a equipa de Trás-os-Montes foi 16ª posicionada atingindo o objectivo da permanência.
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Esse objectivo não foi porem cumprido na temporada seguinte já com Horácio Gonçalves e mais tarde o espanhol Luís Rodrigues Vaz no comando técnico do GD Chaves. A equipa não foi alem da 17ª posição acabando relegada à 2ª Divisão de Honra.
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(No GD Chaves na época de 1998/99)
 
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(Em 1998/99 no GD Chaves)
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(Em acção pelo GD Chaves na época de 1998/99)
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Toniño jogou na 2ª Divisão de Honra portuguesa na época de 1999/00 ao serviço do GD Chaves, temporada que representou pela última vez a equipa onde mais se notabilizou. O almejado regresso à 1ª Divisão Nacional não foi atingido terminando a competição apenas num confrangedor 12º posto.
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Depois de algum tempo de inactividade, em Outubro de 2000 rubricou um contrato com a AD Fafe treinada por Francisco Vital e que militava na 2ª Divisão Nacional “B” Zona Norte, onde Toniño ainda alinhou em 15 partidas e concretizando um golo pela formação fafense.
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Na época de 2002/03 dá-se o regresso ao futebol espanhol para representar o galego Pontevedra CF que militava na 2ª Divisão “B” espanhola. Aí vincou a sua personalidade e carácter assumindo-se como um dos líderes da equipa do Pontevedra CF onde actuaria não só na sua posição nata de médio centro como, em algumas ocasiões, no lugar de defesa central.
 
Foi capitão de equipa do Pontevedra CF que finalmente após 27 anos na sua história passados na 2ª Divisão “B” e 3ª Divisão, conseguiu na época de 2003/04 ascender à 2ª Liga de Espanha. Feito de todo assinalável e histórico para a modesta equipa galega ficando Toniño como um ídolo para toda a “aficion”.
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Toniño, actualmente, já colocou um ponto final na sua carreira de jogador profissional de futebol, continuando contudo a viver na cidade espanhola de Pontevedra, onde desempenha funções de director no clube Pontevedra CF.
 
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publicado por gdchavesantigo às 20:48
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Sábado, 8 de Dezembro de 2007

LINO

 

 

 

 

Um grande defesa lateral... o seu nome LINO... muitos avançados de renome ainda se lembram deste grande jogador flaviense ....

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